sábado, 22 de dezembro de 2012



“Duas pessoas podem ser destinadas a ficarem juntas? Feitas uma para a outra? Almas gêmeas? Seria bom se fosse verdade… que todos temos alguém esperando por nós. Nós esperando por eles. Não sei se acredito. Talvez eu acredite… nessa coisa de destino. Por que não acreditar? Sério.. Quem não quer mais romances em suas vidas? Talvez só dependa de nós fazer acontecer. Apareceremos e sermos o destino do outro. Pelo menos, desse jeito, você terá certeza… Se foram feitos um para o outro… ou não.”

(Grey’s Anatomy )

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Então é isso.


“O fim do mundo não é no dia 21 de dezembro de 2012. O fim do mundo são os arrastões e assassinatos em São Paulo. É a onda de violência em Santa Catarina. É o furacão em NY. É o goleiro que manda matar a mãe do filho. É a bala perdida que mata a criança. É a mulher que mata a pauladas o cachorro. São os ataques terroristas que matam inocentes. É o aluno que agride o professor. É o professor que agride o aluno. São os adolescentes que planejam matar o colega. É quem ainda joga lixo na rua. São as brigas entre torcidas. É a menina que é estuprada dentro do ônibus. É o ladrão que tem regalias na prisão. É o político que rouba na maior cara de pau. É quem vê um acidente e não presta socorro. É quem presencia uma injustiça e não faz nada. É quem age com imprudência no trânsito. É quem age de má fé na vida. Por isso, o fim do mundo é todo dia.”
(Clarissa Corrêa)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Intimidade.



Na vida, precisamos mesmo de semelhantes, de cúmplices, de íntimos. Aqueles que te permitem jogar as máscaras, que gostam de você mesmo quando se é autêntica no limite. Aqueles que te fazem entender o real significado se ser escutada, que te explicam na prática que um olhar vale mais que mil palavras e que te lembram qual o verdadeiro sentido da palavra aconchego.

Intimidade é sentir-se á vontade, sem estar sozinho. É pele, toque, respiração. Sentir o hálito alheio, o perfume do sexo, o gosto do suor da paixão. É navegar por sensações ainda não descobertas, mergulhar no delírio da vontade, desvendando o desejo, a curiosidade, e surpreender a rotina.

Adaptado; (Casalsemvergonha e Chico Garcia)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Amor de se guardar em caixinhas delicadas.


Ainda que fosse só a boa conversa, a química eletrizante, o sexo livre. Ainda que fosse só a atração física, a admiração das ideias ou os beijos encaixados.Você já me valeria a pena. Mas não é. Tem isso e ainda todo o resto. 
Escuto as pessoas se queixarem repetidamente que o amor completo anda escasso no mercado. Encontra-se, às vezes, só a beleza, a afinidade ou o sexo inesgotável. Falta o resto. Ou ainda, a paciência, o companheirismo, o aconchego. Mas a incompletude, ainda sim, reina. E os pessimistas, dizem que não é possível achar alguém do jeitinho que você quer. Alguém que te complete, que te baste, que te encante repetidamente. Eu, insisto no contrário. Porque amores incompletos, não saciam a fome. É como uma dieta só de proteína – você se sustenta por um tempo, se engana, inventa que o buraco no estômago está saciado – bebe água, fuma um cigarro. Mas, a falta de carboidrato, cedo ou tarde, pega. E você volta pro início.
Eu nunca quis um amor perfeito.Sempre quis mesmo foi um amor cheio de erros, que vão sendo alinhados durante o caminho. Porque se tudo já começa certo, não vive-se o prazer da vitória. Sempre quis um amor quentinho, daqueles de aconchego no fim de tarde, de colo depois de um dia de cão, de beijo no nariz ao acordar. Sempre quis um amor livre – sem a ideia desajustada que um pertence ao outro. Com menos regras ditadas – e mais pontos de vista ouvidos.
Sempre quis alguém com o qual pudesse fazer sexo sem regras – em nome das descobertas. Porque sexo bom de verdade, é aquele com instinto e sem razão. Sempre quis um amor com respeito. Não daquele tipo das “moças de respeito” que querem seu patrimônio corporal preservado. Sempre quis aquele respeito que te permite ver o outro como um outro ser – cheio de vontades e desejos. Respeito é aceitar que o outro é diferente de você.
Sempre quis um amor que me fizesse crescer. Por que o essencial, faculdade nenhuma ensina. O essencial aprende-se na troca de ideias, no debate, nos pontos de vista trocados. Sempre quis um amor que me valorizasse. Não somente pelas coisas cotidianas, mas principalmente pelas qualidades que poucos enxergam. Sempre quis um amor que me enxergasse. Mas não que enxergasse somente as coisas óbvias – porque, de obviedades, a vida está cheia. Sempre quis alguém que me enxergasse lá no fundo – e, ainda, sim, gostasse de mim. Sempre quis alguém que quisesse ouvir verdades – e falar, também, na mesma proporção. Porque meias-verdades não interessam. Difícil mesmo é achar alguém que esteja pronto pra ouvir até o mais pesado, até o mais doído e retribuir na mesma moeda. Sempre quis alguém que me achasse gostosa – mas que entendesse que gostosura, mora mesmo nas entrelinhas. Sempre quis um amor que me mostrasse caminhos – invés de impor trajetórias. Sempre quis um amor que não me reprimisse – pelo contrário, que me provocasse para que eu conseguisse mostrar o que vive escondido lá no fundo. Sempre quis um amor que sonhasse.  E que corresse atrás dos sonhos comigo. Não por imposição, mas por vontade de seguir a mesma trilha. Sempre quis alguém que não tivesse jeito pra joguinhos. Porque deles, eu já me desencantei na adolescência. Sempre quis alguém que me ganhasse nos detalhes. Alguém ao qual eu não conseguisse resistir. Alguém que trouxesse brilho pros meus olhos a cada nova atitude, a cada nova ideia a cada novo sorriso. Sempre quis alguém pra ficar junto – alguém que entendesse que pra estar junto não é preciso estar perto o tempo todo, mas sim do lado de dentro. Por que a proximidade física nem sempre completa tanto quanto a do coração. E não sei se foi por insistência ou merecimento – mas esse amor veio antes do esperado, contrariando os que diriam que amor completo é coisa rara. E hoje, entendo, que o amor bom é o amor livre – que se recicla todos os dias como energia renovável. 

(por Jaque Barbosa, adaptado. 
Extraídohttp://www.casalsemvergonha.com.br/ ) 


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Observe!



“Demorei muito para acreditar na mais louca e cruel verdade: quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta tira sarro da sua cara. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias.”
(Clarissa Côrrea)

domingo, 18 de novembro de 2012

Minto?

"Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte." 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A soberana da noite.


Para muitos povos a coruja significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não veem.A coruja simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo.

Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal notívago (noturno), era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.Havia uma tradição que dizia que quem come carne de coruja adquire seus dons de previsão e clarividências, mostrando poderes divinatórios.



Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.A coruja tem a particularidade de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. A grande capacidade de visão e audição torna as corujas exímias caçadoras.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012



Que tenha paixão, que tenha beijo, que tenha paz, que tenha desejo, que tenha briga e reconciliação. Que tenha novos parágrafos, reticências e exclamações. Que tenha amor, cheiro, saudade e prazer. Que seja simples, intenso. Que tenha abraço, que tenha respeito, olhos nos olhos, cumplicidade e cheiro bom. Que seja seu, que seja meu, que seja doce e que seja nosso. 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Escolha seu lado.

Ando, sei lá, de cara virada pra muita coisa. Virei o rosto pro céu cinza, virei os olhos pros desamores, paras as brigas mornas, para as birras inúteis. Antipatia mesmo! Não querer saber mesmo! Pouco me importa. De verdade! Pouco. Me. Importo. ‘tô cansadinha dessa gente toda que dá valor pras desavenças, que transforma furacão qualquer brisinha que lhes desarrumem os cabelos. Vamos acordar! Parar de enxergar o umbigo e achar que o mundo inteiro tem que dançar conforme a nossa música. Temos que aprender — e rápido — a nos movimentar conforme o universo dita a melodia. Acho que felicidade é um tanto isso: dançar no ritmo da vida. Não dá para convencer a vida a ir no nossos passos, porque o tempo não tem botão de pause. A coisa toda vai funcionando, girando, tiquetaqueando. As crianças não param de crescer, o mundo não deixa de mudar e todo segundo tem alguém novo chegando, alguém indo embora, alguém se beijando, se despedindo, se odiando, perdendo o emprego, ganhando uma promoção, ganhando um filho, perdendo um filho, comprando flores, olhando o mar, assoprando um dente-de-leão... então, pra que perder tempo com birras inúteis como tentar fazer tudo e todos olharem a vida do seu jeito? Desista, sério. Se traveste de bailarina, de Pierrot. Fantasie-se pra levar a vida de forma menos dura, menos sofrida. Problemas todos tem. Dificuldade todos passam. Mas pra tudo tem os dois lados da moeda. O lado bom da coisa e o lado ruim da coisa. O lado poesia e o lado fúnebre. Então eu venho virando a cara pra muita coisa... sempre voltada pro lado simpático da vida.

Maria Fernanda(Blog: Palavras e silêncio)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

“Maravilhas nunca faltam no mundo, o que falta é a capacidade de senti-las e admirá-las.”
(J. Paul Schimtt)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Eu QUERO.



"Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero nós. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café, filme e travesseiro.Quero seu beijo. Quero mordidas. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar e sorriso que não cansa."

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Admirar o simples.

Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram.

Machado de Assis

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mudanças.

Acho que mudei tudo. Dei mais cor e mais seriedade apesar dessa bagunça. Tá tudo diferente, mudei de forma, mudei de endereço, mudei de nome. Uma hora a gente tem que mudar. Só as linhas que continuam as mesmas. Talvez porque os sentimentos não mudam. Talvez porque quanto mais o tempo voe, maior e mais impregnada fique a saudade do lado de dentro, ou talvez porque os sentimentos não se dissipam nunquinha. Eu sempre amei demais, sempre doei demais, apesar dos tapas na cara. Estou aprendendo, amigo. Com o desenrolar dos dias, eu demonstro menos, eu demonstro pouco e isso me assusta um tanto, pois temo demonstrar à mim, todo esse sentimento. E de tanto esconder, temo esquecer e passar a não acreditar mais nessas coisas de felizes para sempre, de paixão todo dia. Temo misturar os sentimentos, amigo. Me cuida? Me cuida para que os sentimentos não se escondam, me cuida para que eu não confunda as coisas e chame de rotina o que deveria ser amor, ou chame de amor o é que loucura ou chame de loucura o que é tristeza e deixe triste a rotina. Não quero só ver a vida passar, sabe amigo? Então te peço, por favor, me cuida. Não me deixa escapar nessa coisa maluca, não me deixa perder a essência e ser menos eu a cada dia e me dê a chance de me redescobrir – e me redescobrirem – sempre. Toda hora, todo minuto, todo segundinho. Alguma coisa eu sei que tá faltando e não me arrisco te dizer, porque não reconheço. Espaço, amor, desejo, loucura, dinheiro, tranquilidade. Alguma coisa, dentre tantas, me falta.Maria Fernanda - adaptado

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.

“Nós, seres humanos, costumamos não aceitar aqueles que não se encaixam em nossos modelos e, com isso, cuidamos de perceber as diferenças deles como sendo defeitos."

domingo, 19 de agosto de 2012

Vamos misturar pra ver no que vai dar.

“Misture amizade, ternura, paixão, tara, confidência, respeito, admiração e dependência, e você está ferrado: o resultado disso é amor.”

(Fabrício Carpinejar)

domingo, 12 de agosto de 2012

Estou na vida como quem chega de viagem.

"Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que lhe dá vontade. Que a vida não espera por você."

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O silêncio tem força.


“Eu disfarço muito e quase ninguém percebe. Tem um monte de gente por aí que acha que me conhece o suficiente. Outros tantos acham que sabem o bastante sobre a minha vida. Entra no meu mundo quem eu deixo. Acho que a gente não deve escancarar a vida, tem coisa que é só nossa e de mais ninguém. Quanto mais a gente dá liberdade para os outros mais eles se sentem no direito de se intrometer e meter o bedelho. Não gosto, pois da minha vida cuido eu.”
(Clarissa Corrêa)

domingo, 5 de agosto de 2012

Depende de você!

"Sonhe com o que você quiser.
Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance
de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz."

(Sonho, Clarice Lispector)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A força do sentir. . .



“Quanta (in)compreensão há na singela e carinhosa frase de despedida que diz: “Se cuida”. Talvez resuma vários sentimentos. Espero que quando uma pessoa diz “se cuida” seja porque ela gostaria de fazer isso por mim… Porque no fundo, no fundo, não quero me cuidar sozinha. Quero ser cuidada e ter de quem cuidar. E ao me despedir poder dizer: Te cuido - porque te amo.”
(Karem Raiocovith)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Um dia de cada vez...


“Talvez velhas feridas nos ensinem algo. Elas nos lembram onde estivemos e o que superamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece, é? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo… “
(Greys Anatomy)




domingo, 29 de julho de 2012

Cartas sobre a mesa.



“Por isso, sou a favor do jogo limpo. Se uma coisa te feriu e te machucou, diz. Se uma coisa ficou entalada na garganta, cospe. Se uma coisa tá incomodando, tá te apertando, tira. A vida fica mais simples assim.”
(Clarissa Corrêa)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

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"Se a vida estiver muito amarga, dá uma rebolada.
Ás vezes o açúcar tá no fundo!"

domingo, 15 de julho de 2012

Um estado de quietude.


Tem um tempo que parei de contar tudo pra todos. Como minha boca tão grande quanto o céu que me expulsará num futuro pós-morte tem contribuído, tenho feito bom uso de uma vivência quietinha, o estar pianinho, e mesmo quando ansiosa e quase ligeira se torna minha paz de espírito, trato logo de avisar que é na despreocupação que as coisas têm chance de jeito.Não é que coisas maravilhosas não têm ocorrido. Não. Bem pelo contrário: muito mais aos montes que na época em que, impulsiva, narrava, antes mesmo do fato em si, um sonho que desenhei por cima, com frágil papel de seda e lápis cinza - achando que não teria muito problema e que, olho grande, pensamento gordo ou simplesmente inveja branca tinham efeito nenhum sob as circunstâncias a seguir. Depois de teses, fracassos e muito pensar tardio, me dei conta que é melhor que nasçam em mim hipóteses, que cresçam conforme os dias e germine algo bom sem precisar ser dito, como aquela felicidade tão gritante que mal cabia em mim e precisava ser compartilhada, do futuro mesmo incerto. Então, concluo: saber só é que é saber demais. Aprende, menina falante, aprende!E aí parei pra observar em quem essa atitude tinha efeito, em maior ou menor proporção. Eis que quase em todo mundo! E talvez a culpa não fosse os sentimentos ciumentos dos complicados seres humanos e seus recalques, defeitos e preocupações. Que nada... Foi na fragilidade do que ainda não é que me dei conta que uma ansiedade, mais outra e ainda centenas vão afundando aos poucos o caiaque de felicidades possíveis noutros mares, vencendo ondas gigantes, ganhando terras à vista e demais planetas. Resolvi fechar a boca e que, até que tudo esteja nos trinques, dentro dos conformes imaginados e com um sorriso de orelha a outra, responderia apenas com o básico questionado, narraria banalidades do dia-a-dia, iria a fundo no passado, mas deixaria o futuro como assunto pra daqui um tempo (quem sabe quando for presente, ou pretérito perfeito tiver se tornado).Iniciei um diário, saí pra caminhar, pensei em mil outras coisas, marquei compromissos atrasados, liguei para alguns queridos: tudo para preservar a sanidade do que está por vir. Sem manchas, arranhões, outros olhares, e o peso da opinião alheia. Fechados a sete chaves todos os meus downloads da alma que estão bem encaminhados e em processo, mas não merecem ainda entrar na ciranda das boas histórias ou das tão perguntadas novidades. Quem sabe um dia, saber ser sozinho e se manter são e salvo da versão prolixa de nós mesmos, tomados pela força de um silêncio que muda ao invés de uma fala que promete. E assim surpreender, até a mim mesma. Felicidade é também um estado contínuo de quietude madura.


(Camila Paier, adaptado)

O importante é conseguir no final.

“Uma vez, escutei uma coisa que nunca mais esqueci: se o que você está fazendo não está dando resultado, talvez o problema não seja atingir a forma certa, e sim refazer as coisas. Fazer de novo, de um novo jeito. Se o seu jeito não está funcionando, troque de jeito até acertar.”
(Clarissa Corrêa)

sábado, 7 de julho de 2012

"Confesso que não sou o tipo certo de pessoa para dar conselhos (posso dizer o que você precisa ouvir, ou não). É que particularmente, acho um abraço apertado bem mais sincero do que uma troca de palavras jogadas numa conversa, á procura de uma explicação para perguntas sem respostas."

O meu "bom dia" abusado.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

. . . falta.


“Pois de amor andamos todos precisados, em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade de entender, perdoar, ir para a frente. Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando.”

(Carlos Drummond de Andrade)


terça-feira, 26 de junho de 2012


Vida — coisa que o tempo remenda, depois rasga.”

(João Guimarães Rosa)

e você precisa começar de novo.

"Podemos costurar a pele, reparar os danos, diminuir a dor. Mas quando a vida sucumbe, quando nós sucumbimos, não há ciência nem regras fortes e rápidas. Apenas temos que superar."
 (Grey's Anatomy)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Daquilo que sinto.


“Eu estou cansado, chefe. Cansado de estar na estrada, solitário como um pardal na chuva. Cansado de nunca ter um amigo por perto, para me dizer de onde nós viemos ou para onde vamos, ou por quê. Acima de tudo, eu estou cansado de pessoas sendo maldosas umas com as outras. Eu estou cansado de toda a dor que eu sinto e ouço do mundo todo o dia. Tem muita dela. São como pedaços de vidro na minha cabeça, o tempo todo. Você pode entender?”


(À espera de um milagre)

Feito diz o Fernando. . .

Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.

Fernando Pessoa

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eu só sei que . . .

Queria falar tanta coisa. 
Mostrar tanta coisa. 
Viver tanta coisa. 
Pena que me faltam um monte de coisa.

terça-feira, 22 de maio de 2012

"Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante.Que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão sobrenatural e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito para mim." 
 Ana Alvarez

domingo, 20 de maio de 2012


“Bom é perceber qumesmo diantda correria da vida, dos trabalhos, da distância e muitas vezes da ausência dtempo, a amizadquando é verdadeira continua a mesma. Embora doída pela falta da assiduidade, todos continuam semprpor perto, ombro, ouvido, conselhos e coração.” - (Patrícia Costa)

- Dedico aos meus amigos: Jony , Renara, Edimara,
 Débora, Mônica,
 Monique, Karina, Elizabete.

Ir além.

Deus deve ter me feito no vai-e-vem dos quatro ventos. Só isso explicaria a minha instabilidade, minha falta de chão. Eu voo. Eu vou com o vento. É, eu sou do tipo volúvel, ando mudando de lugar. Tudo bem, eu sei que ser meio instável não é lá uma característica das mais sublimes que alguém pode ter. Mas, eu sou. Talvez seja um dos meus lados errados ou talvez não esteja usando a definição certa ou talvez eu seja volúvel em um sentido mais leve da palavra. Eu mudo constantemente, ando me adaptando a mim mesma de vez em quando. Eu quero demais, não gosto de meios, entre duas metades há sempre um vácuo. Não gosto de faltas, não sei lidar com ausências, sou de tato. Quero muito e quero intenso, vou pra onde escuto o coração gritar mais alto. Vou pra onde os braços são mais abertos e o abraço é ninho – que esquenta. Vou pra onde o sorriso é mais largo e os olhos brilham mais. É, eu sou do tipo volúvel, e isso não é falta de personalidade, é sobra, acredite. Apesar de borboleta, apesar de efêmera feito uma flor de anêmona, meus amores são de verdade e, apesar de poucos, são intensos. Sou cara pro sol, sou vento nos cabelos. Vou mais pelo que sinto, atropelo o que vejo. Sou do tipo que parte, sem nunca ter chegado. E Deus deve ter me feito em cima da corda bamba. Só isso explicaria meus passos miúdos, minha pressa em caminhar devagar. Eu vou e não importa se vou querer voltar, eu quebro a cara se for preciso. Eu me despedaço, eu me deixo despetalar. No fim, eu me refaço. E recomeço. Sempre flor. Sempre inteira. Se isso tudo é ser volúvel, eu sou. Se isso é defeito, eu assumo. Vou mesmo contra a corrente, aprendi a ser teimosa.

Simone Oliveira.

sábado, 12 de maio de 2012

“Você disse? Eu te amo. Eu não quero viver sem você. Você mudou a minha vida. Você disse? Faça um plano, tenha um objetivo. Trabalhe para alcançá-los, mas de vez em quando, olhe a sua volta e absorva. Porque é isso: Tudo pode desaparecer amanhã .” 
(Grey's Anatomy - 5° temporada/Episódio 24)

terça-feira, 8 de maio de 2012



“Já não tenho dedos pra contar de quantos barrancos despenquei e quantas pedras me atiraram ou quantas atirei. Tanta farpa, tanta mentira, tanta falta do que dizer. Nem sempre é ‘so easy’ se viver.”
(Lulu Santos )

domingo, 22 de abril de 2012

Felicidade é a chave do segredo.



A lua, a praia, o mar, uma rua, passear, um doce, uma dança, um beijo, ou goiabada com queijo, afinal, o que faz você feliz? Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde, arroz com feijão, matar a saudade, o aumento, a casa, o carro que você sempre quis, ou são os sonhos que te fazem feliz? Dormir na rede, matar a sede, ler ou viver um romance, o que faz você feliz? Um lápis, uma letra, uma conversa boa, um cafuné, café com leite, rir a toa, um pássaro, um parque, um chafariz, ou será o choro que te faz feliz? A pausa para pensar, sentir o vento, esquecer o tempo, o céu, o sol, um som, a pessoa, ou o lugar?
Agora me diz o que faz você feliz?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ás vezes. Nem sempre!

"É assustador como tudo pode dar errado tão rápido. Ás vezes, precisamos de uma grande perda, para nos lembrarmos do que realmente importa. Ás vezes, ficamos mais fortes. Mais sábios, e mais preparados para o próximo desastre. Ás vezes. Nem sempre." 
Grey's Anatomy

domingo, 15 de abril de 2012


“Rapazes, ouçam bem! Preferimos mil vezes que vocês digam (sem muitos rodeios) que estão cansados. Que não nos querem mais. A cair no clichê mais manjado do mundo: o do homem distante. (Existe coismais angustiante que isso?).
É um tal de não dar notícia. Desmarcar encontros. Inventar desculpas. Dizer que não tem dinheiro… E insistir que aquelvelhamigé apenas umamiga.
Quando vejo umsituação dessas, penso logo de cara: eles estão subestimando a nossainteligência? Agordescobri que não. Eles estão apenas escondendo o medo absurdo que eles têm dgente. Medo dnossreação. Medo dgente chorar. Rodar a baiana. E afogar o poodle dmãe deles npanelde águfervente.”
 FernandMello

terça-feira, 10 de abril de 2012


“Foi preciso ser assim, te expulsar depressa. Porque se você ficasse por mais um minuto, eu ia querer que você ficasse a minha vida inteira.”

Vitória de Melo Bispo