terça-feira, 9 de julho de 2013

Frágil.



"O que pode um corpo?
O que ele é?
Não.
Como então explicar uma flor?
Não. Não se explica uma flor.
Só a contemplamos.
Pois na verdade a flor não é em si mesmo.
A flor realiza o encontro...
Do amor.
Da paz.
Reconcilia.
Alivia.
A flor ainda que se vá.
Permanece.
No tempo.
Dos nossos corações."

Poema 'Carol' - (Warley Kelber)








segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vivo nessa ressaca.

Não adianta. Você me vê, mas não me enxerga do mesmo modo que te vejo. Não importa o que eu faça, parece impossível você notar o quanto estou ligada em ti. Acordo e basta eu raciocinar, para pensar em você. Eu não gosto disso. Na verdade, até me incomodo. Mas não tenho saída, meus pensamentos tem vida própria e o GPS do teu sorriso e do teu cheiro. 


Sempre tem um dia que eu acho que você vai me olhar diferente, sentir algo diferente, ouvir aquela trilha sonora nossa e  ligar para dizer que estava pensando em mim. Poxa, se você soubesse o quanto posso te fazer feliz. Não sei se você tem medo da felicidade ou se o problema sou eu. Atração e sintonia não falta e é inacreditável.

Em resumo o que eu queria de verdade era ser teu colo. Mas vou levando a vida assim mesmo, tentando esquecer e aceitar. O problema é que esse sentimento tem identidade única, caixa postal exclusiva, sinal verde para uma pessoa, apenas. Lá vou eu rejeitar alguém que possa me satisfazer, ou me dar alegrias. Nessas horas eu me pergunto, será que eu gosto de sofrer? Por que será que não parto pra outra boca? Parece que só reconheço o gosto dos teus lábios. Coração é besta mesmo, não aprende.

Chico Garcia (adaptado)