segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Intimidade.



Na vida, precisamos mesmo de semelhantes, de cúmplices, de íntimos. Aqueles que te permitem jogar as máscaras, que gostam de você mesmo quando se é autêntica no limite. Aqueles que te fazem entender o real significado se ser escutada, que te explicam na prática que um olhar vale mais que mil palavras e que te lembram qual o verdadeiro sentido da palavra aconchego.

Intimidade é sentir-se á vontade, sem estar sozinho. É pele, toque, respiração. Sentir o hálito alheio, o perfume do sexo, o gosto do suor da paixão. É navegar por sensações ainda não descobertas, mergulhar no delírio da vontade, desvendando o desejo, a curiosidade, e surpreender a rotina.

Adaptado; (Casalsemvergonha e Chico Garcia)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Amor de se guardar em caixinhas delicadas.


Ainda que fosse só a boa conversa, a química eletrizante, o sexo livre. Ainda que fosse só a atração física, a admiração das ideias ou os beijos encaixados.Você já me valeria a pena. Mas não é. Tem isso e ainda todo o resto. 
Escuto as pessoas se queixarem repetidamente que o amor completo anda escasso no mercado. Encontra-se, às vezes, só a beleza, a afinidade ou o sexo inesgotável. Falta o resto. Ou ainda, a paciência, o companheirismo, o aconchego. Mas a incompletude, ainda sim, reina. E os pessimistas, dizem que não é possível achar alguém do jeitinho que você quer. Alguém que te complete, que te baste, que te encante repetidamente. Eu, insisto no contrário. Porque amores incompletos, não saciam a fome. É como uma dieta só de proteína – você se sustenta por um tempo, se engana, inventa que o buraco no estômago está saciado – bebe água, fuma um cigarro. Mas, a falta de carboidrato, cedo ou tarde, pega. E você volta pro início.
Eu nunca quis um amor perfeito.Sempre quis mesmo foi um amor cheio de erros, que vão sendo alinhados durante o caminho. Porque se tudo já começa certo, não vive-se o prazer da vitória. Sempre quis um amor quentinho, daqueles de aconchego no fim de tarde, de colo depois de um dia de cão, de beijo no nariz ao acordar. Sempre quis um amor livre – sem a ideia desajustada que um pertence ao outro. Com menos regras ditadas – e mais pontos de vista ouvidos.
Sempre quis alguém com o qual pudesse fazer sexo sem regras – em nome das descobertas. Porque sexo bom de verdade, é aquele com instinto e sem razão. Sempre quis um amor com respeito. Não daquele tipo das “moças de respeito” que querem seu patrimônio corporal preservado. Sempre quis aquele respeito que te permite ver o outro como um outro ser – cheio de vontades e desejos. Respeito é aceitar que o outro é diferente de você.
Sempre quis um amor que me fizesse crescer. Por que o essencial, faculdade nenhuma ensina. O essencial aprende-se na troca de ideias, no debate, nos pontos de vista trocados. Sempre quis um amor que me valorizasse. Não somente pelas coisas cotidianas, mas principalmente pelas qualidades que poucos enxergam. Sempre quis um amor que me enxergasse. Mas não que enxergasse somente as coisas óbvias – porque, de obviedades, a vida está cheia. Sempre quis alguém que me enxergasse lá no fundo – e, ainda, sim, gostasse de mim. Sempre quis alguém que quisesse ouvir verdades – e falar, também, na mesma proporção. Porque meias-verdades não interessam. Difícil mesmo é achar alguém que esteja pronto pra ouvir até o mais pesado, até o mais doído e retribuir na mesma moeda. Sempre quis alguém que me achasse gostosa – mas que entendesse que gostosura, mora mesmo nas entrelinhas. Sempre quis um amor que me mostrasse caminhos – invés de impor trajetórias. Sempre quis um amor que não me reprimisse – pelo contrário, que me provocasse para que eu conseguisse mostrar o que vive escondido lá no fundo. Sempre quis um amor que sonhasse.  E que corresse atrás dos sonhos comigo. Não por imposição, mas por vontade de seguir a mesma trilha. Sempre quis alguém que não tivesse jeito pra joguinhos. Porque deles, eu já me desencantei na adolescência. Sempre quis alguém que me ganhasse nos detalhes. Alguém ao qual eu não conseguisse resistir. Alguém que trouxesse brilho pros meus olhos a cada nova atitude, a cada nova ideia a cada novo sorriso. Sempre quis alguém pra ficar junto – alguém que entendesse que pra estar junto não é preciso estar perto o tempo todo, mas sim do lado de dentro. Por que a proximidade física nem sempre completa tanto quanto a do coração. E não sei se foi por insistência ou merecimento – mas esse amor veio antes do esperado, contrariando os que diriam que amor completo é coisa rara. E hoje, entendo, que o amor bom é o amor livre – que se recicla todos os dias como energia renovável. 

(por Jaque Barbosa, adaptado. 
Extraídohttp://www.casalsemvergonha.com.br/ ) 


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Observe!



“Demorei muito para acreditar na mais louca e cruel verdade: quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta tira sarro da sua cara. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias.”
(Clarissa Côrrea)

domingo, 18 de novembro de 2012

Minto?

"Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte." 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A soberana da noite.


Para muitos povos a coruja significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não veem.A coruja simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo.

Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal notívago (noturno), era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.Havia uma tradição que dizia que quem come carne de coruja adquire seus dons de previsão e clarividências, mostrando poderes divinatórios.



Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.A coruja tem a particularidade de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. A grande capacidade de visão e audição torna as corujas exímias caçadoras.