Façamos um manifesto pelo fim de bocas que não te olham, de mãos que te afagam e não te sentem, de pegadas que não se doam.
Precisamos tirar a venda dos olhos, começar a focar o olhar, tornar um observador, interessado, atento, sentir o outro, importar, parar de julgar.
Treinar o olhar é abrir-se para perceber o que acontece a seu redor, enxergar o avesso, sair do óbvio.
Vamos apurar o olhar curioso, criativo e destemido em prol de relações mais
intensas e verdadeiras. Olhe a pessoa que acabou de conhecer e se deixe
olhar. Não tenha medo, quebre a passividade do ver, nada de mal pode lhe
acontecer. Muito pelo contrário, no máximo você vai descobrir alguém
interessante, reconhecer afinidades, dar risadas e bons beijos.
Lia Rocha [adaptado]
Trecho extraído do blog: http://www.casalsemvergonha.com.br/
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