quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Vivo nessa corda bamba!



Como esse quarto parece vazio. Assim como minha vida nesse momento. Não repara, por favor. Estou aqui desabafando com meu gato. Pelo menos ele me entende ou melhor me escuta (rsrs). Preciso ir para um lugar calmo, simples... mas onde? Incrível como a cabeça da gente manda no corpo. Devo estar há uns 40 minutos imóvel nessa cama, olhando pro nada, tentando entender o que aconteceu. Algo me diz que não dava mais, que não tem mais jeito, mas por que, Meu Deus, a gente insiste? Sabe aquele olhar turvo, perdido, com ausência de raciocínio? Acho que estou vivendo assim há algum tempo.
A gente vai se enganando, tolerando, entendendo. Sendo burra. Mas chega uma hora que o melhor a fazer é parar de ir atrás, chegada desse cansaço emocional, essa fadiga do amor próprio. Eu me entrego demais, simplesmente porque não sei ser diferente, mas deveria ser pelas tantas quedas que levei nessa vida. Mando mensagem pra ele, as vezes ligo, e recebo respostas com sintomas de displicência. Cansei de ser aquela que está sempre ali te esperando, fazendo de tudo para te ver sorrir. O pior é que, quanto mais me importo, mais o afasto. Ás vezes a gente precisa de um choque pra acordar. Por que tão burra? Hein, tchuco, responde!?
Me atiro na cama de novo. Chega uma hora em que o rosto cansa de chorar. A dor é tanta que seca as lágrimas da alma. Duas da manhã, horário chave para as principais decisões da minha vida amorosa. Sempre lembro de olhar pro relógio nessa hora. Deve ser porque até a minha consciência já foi dormir. Sou um perigo na madrugada.

O telefone toca, meu coração dispara! Será que é ele? Claro que não. (Obama?)
Acabo sendo fraca novamente e mando aquela mensagem no Whatshapp. 
Mas.. Até quando vai ser assim? 


Chico Garcia (adaptado)

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